Eu rebobino, num tempo do verbo presente, que fala de outros tempos de verbos, em gramáticas da vida que trazem momentos e historias para contar, e dar, e entregar.
Assim existo desde que o botão do play se fez anunciar, com caminho pela frente, com sonhos a virarem realidades, com projectos que me cairam nas mãos para costurar, emoldurar e enfeitar.
Tenho sorte. Sei que tenho.
Tenho sorte nas pessoas certas, nas horas certas, que me dão as suas mãos, a sua arte, as suas ideias, o seu tempo, a sua dedicação.
Boleia boa da vida, é o que é.
Faço declarada e descaradamente o que gosto, faço o que sinto, e sinto o que faço, não há melhor guião do que este para levar os dias.
Rebobino logo existo.
A todos os meus meninos criativos da edição, da imagem, do video, da musica, do grafismo, do som, e das palavras, agradeço do fundo do coração.
Somos francamente melhores, se não estivermos sózinhos.
A vida conta-se assim também.
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