sexta-feira, 26 de março de 2010

vira te ao contrario

:: para ti. sim isto é para ti.
:: para mim? como assim?
:: para ti que foges de ti,e de mim. porque, só porque nao te queres ver. abres guerras achando que os outros te atacam, quando afinal tu, só tu é que te defendes. e defendes te de ti proprio.
:: cuidado nao me fales de mim assim.
:: falo e digo. sabes porquê? porque vales a pena. e se te perdes de ti, perdes te de todos nós tambem.

tudo vale a pena. e ainda por cima a vida não é pequena.

quinta-feira, 18 de março de 2010

a dor do outro é nossa tambem.
a alegria do outro é nossa tambem.
isto claro quando gostamos muito, do outro.

quarta-feira, 17 de março de 2010

obrigado que chega.

A maria escreveu isto e mandou-nos. eu gostava de dizer exactamente isto aos meus amigos, ela incluida..e por isso fiz minhas palavras dela...um perfeito Copy past, sem pesos nem culpas......obrigada eu, maria...

“Um dia acordei de repente e vi que tinha tudo o que queria. Isto não é normal, pensei. Mas era verdade. Tenho quase tudo. Não porque mereça. Não porque tenha trabalhado para isso. Tenho tudo o que quero – e olhem que não quero pouco – simplesmente porque tenho sorte. “ (M.E.C.)



Pois é assim que me encontro por estes dias meus queridos amigos. E naquela noite, estava no auge desta euforia.


Grata. Tão grata, cega de gratidão, incapaz de ver defeito no que quer que fosse, o bolo de chocolate estava um pouco seco mas não faz mal porque a blatertarte estava divina e compensou, o reverso da medalha a fazer-se valer e a falar mais alto.


Talvez goste agora de viver como nunca, mais do que nunca. Talvez goste de vocês como sempre mas precise de vos ter por perto como nunca. Por fazer sentido. Será também a noção de que metade já passou e só temos na melhor das hipóteses outra metade e há que aproveitar. E estou hoje mesmo feliz (eu que me recusei muitas vezes a usar esta palavra por ser imprecisa) – quero dizer que estou feliz por me ter calhado em sorte ter-vos como amigos.


Alguma coisa mudou, ainda não sei bem definir a mudança mas durante muitos anos fui muito auto-suficiente, gostava muito da parte boa da solidão e exerci-a profundamente mesmo sabendo que a parte menos boa vinha junto, viciei-me em não precisar de ninguém para quase nada. Depois fui mãe. A vida virado do avesso. Tudo outra coisa, o tempo deixou de ser meu, o território da minha alma foi de tal maneira ocupado que eu quase não caibo nele. O tempo de estar só passou a ser interdito sem ses nem mas. E este bocadinho em que vos escrevo no silêncio da casa noite dentro (a qualquer momento interrompida pelo choro da Sancha que não consegue dormir ou da Violeta com um pesadelo novo) gozo-o como um mergulho no mar num dia quente e respiro fundo. Isto para dizer que tudo é bom, o tempo não ser meu e o tempo ser meu. O que gostando de vocês não precisava, e o que agora continuando a gostar, preciso. Isto para dizer que não prescindo de nenhum de vocês e que passou a ser importante sentir-vos perto, no tempo como um rio, na alma como uma casa.


Sei hoje a sorte que tenho por sermos amigos - vou-me agarrar a ela e fazer por merecer não perdê-la.


Gostei tanto da minha festa, de celebrar 40 anos 40 amigos, que estou a pensar vestir-me de noiva e casar-me só para fazer outra festa melhor ainda. Com cada um de vocês!

i wish you were here...

Dizia ela:
tenho pena que o durante, nao seja como o principio. o principio soube me a pouco, tenho a sensaçao de que não o gozei plenamente, ou se o fiz, queria mais do mesmo...
o durante é como um dado adquirido, ja faz parte, não é novo.
não tem surpresa lá dentro. nostalgica sensação que fica do que ha tão pouco foi. ainda estava na capsula, o foguetão a arrancar sem saber bem para onde ia, mas tão livre porque sem destino...tão cheio de sonhos la dentro..sabia so que as estrelas ia ver...e viu, mas nao as apanhou..
Dizia eu:
pois...as historias são feitas assim..o era uma vez do principio, está reservado para o começo do encanto...depois porque vivido e conhecido, esquecemo-nos de continuar a cativar...como se não fossemos responsaveis por isso..como se o encanto se perdesse na paz daquele abraço.
e nada mais se repete. por isso existe a memoria..para nos lembrarmos do que nos foi dado viver...graças a isso, temos la bem no fundo de nós, a maquina do tempo que nos leva...aonde queremos.
-mãe, se fecharmos os olhos é quase como se o que imaginamos fosse verdade.
tem razao o duarte..tem toda a razao.
Dizia ela:
pois é...i wish upon a star....
Dizia eu:
you are. a star.

sexta-feira, 12 de março de 2010

já chega.

ha coisas que eu nao percebo.
o sofrimento prolongado, a continuidade da condenação, a impotencia da nossa parte, face á tentativa de aliviar a dor de alguem de quem gostamos muito.
Deus existe? Deus existe como? o que quer de nós. o que nos pede e para quê?
não percebo o criterio, tenho duvidas. existir existimos nós, e é nisso que acredito. existimos em força e compaixão mais do que sabemos ou imaginavamos..so pode e falo por mim.
de cada vez que enfrento a doença da minha Mãe e a encaro, sem batotas e desfesas, vem me a duvida ao coração...
- mas sra.dra. nao pode tirar de mim para a aliviar? tire um remendo de mim, e cole-o na minha mae, no joelho dela que tão cedo não vai sarar....
- nao nao é assim. não pode ser.
que violencia, que absurdo, que revolta que zanga..direito a dias assim.
triste, hoje tou assim. entrego esta angustia a uma força maior para lá da minha, para ládo que acredito ser humanamente possivel.

segunda-feira, 8 de março de 2010


preciso de saber que um dia volto á india.
um dia volto a india e tu vens comigo, sentir de mao dada a alegria daquele lugar.
o por do sol naquela praia em goa. os cheiros das especiarias. os olhares profundos, de quem nos le a alma.
o desapego do que nao é importante, no exemplo das atitudes. a dimensao da liberdade e da paz, numa energia magica que contagia. a espiritualidade em forma de esperança para o eterno.
nós somos dali tambem. um dia vamos? vamos. iremos sim. quero amar te lá também.

sexta-feira, 5 de março de 2010

pantone cinzento.

quem anda á chuva molha-se..
total desernegia (deserto de energia) neste tempo, que nao nos deixa ver as cores. tudo afecta. falta o sol, o calor, o crescer das coisas..coraçao encolhido com medo do frio.
isto passa..queria tu aqui.
p.s.- saber o que se quer já é de si um raio de sol afinal

terça-feira, 2 de março de 2010

in

consciencia da lucidez...lucidez da consciencia.
ver claro. ver o que é.
faz toda a diferença.por causa dos não nevoeiros. céu aberto.pleno azul. outra vez: indigo no infinito. eu não digo?
é tudo tb por causa de tu. luv u.