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terça-feira, 24 de setembro de 2013

Gisela João

Esta menina é gente grande. Canta que encanta e deixou-me rendida. 
Através dela percebi que o fado toca e arrepia, porque é impossivel, ou quase, ficar-se indiferente a uma Alma que tem o tamanho desta voz. 
Depois é tudo o que ela é, como é. Humilde e simples, de linguagem popular e directa onde não se escondem verdades. 
Sabendo o que sabe, não sabe onde chega. 
Traz-nos o fado de um modo tão vadio, tão normal, tão alegre e sentido, ou tão bonito quando é triste. 
Foi por isso que a fomos ouvir e ver. No Festival de Fado, o primeiro a acontecer em Lisboa, a Gisela abriu o palco Caixa, numa noite encomendada, sem vento e lua cheia. A todos tocou, a todos encantou, para nunca mais esquecer. 
Quem canta assim não tem medo do que sente, e por isso é muito gente. 
Mistura o vira das suas raizes com a guitarra portuguesa e leva-nos com ela numa história sua e que se faz nossa também. 
Obrigada Gisela. Continua assim sempre. 




sábado, 3 de março de 2012

real sonho.




"Ando de um lado para outro, dentro de mim.

Para estar junto não é preciso estar perto, e sim do lado de dentro."



Sonhar acordada. Acordar sonhada.
Sonho e realidade, andam por vezes a par e passo. 
Quando a realidade é tão boa, que ultrapassa o sonho na corrida desta coisa de acordar. 
O sonho mete-se na realidade e a realidade é o sonho.
De manhã o primeiro pensamento vai directo para a realidade que és tu. 
É fotogenia pura. Porque é lindo o que vejo. Porque é lindo o que sinto. 
Abraço-te inteira e venho devolvida no abraço teu. 
Assim vivo dias e noites colados, como se a luz fosse só uma.




Há momentos na vida em que sentimos tanto a falta de alguém que o que mais queremos é tirar essa pessoa de nossos sonhos e abraçá-la.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

SOL E SOMBRA, SÃO LUGARES.

O CENTRO DAS ATENÇÕES EQUILIBRA AS INTENÇÕES. 


EU JÁ SABIA ISTO: QUEM PROCURA OS OUTROS ENCONTRA-SE A SI PROPRIO. 
SE EU TE PROCURO É PORQUE QUERO SABER DE MIM. 
COMO SE MEDISSE A MINHA TEMPERATURA NA TUA. 
COMO SE AO VER-TE DE FORA ME VISSE DE DENTRO. 
COMO SE TUDO O QUE DIZES FOSSE O QUE EU DISSESSE, E ISTO PRÓ RESTO TODO. 
SEI DE MIM A SABER O QUE NÃO SEI DE TI. 
FICAS A SABER O QUE NÃO SABIAS, PORQUE EU NUNCA TE TINHA DITO. 
E ASSIM FICAMOS. 
MAS FICAMOS MELHOR DO QUE ESTAVÁMOS. 
A MOBILIDADE MANTÉM-NOS NO FILME. ISTO DITA O GUIÃO. 
SEM EMOÇOES, NÃO HÁ RAZOES. 

sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

AMIGAS.






AS MINHAS AMIGAS SÃO A PRIMAVERA QUE ENTRA PELA MINHA JANELA. 
TENHO DE A MANTER ABERTA SEM MEDO DO FRIO DO VENTO OU DO CALOR. 
TRAZEM SEMPRE UM CHEIRO BOM, UMA ESPERANÇA NAS PALAVRAS, UMA TROCA PARA FAZER, UM SEGREDO PARA CONTAR, UM ABRAÇO PARA DAR. 
A VIDA CRESCE ASSIM EM MIM TODOS OS DIAS.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Arvore daquele jardim




Gosto de árvores.
Gosto de árvores por tantas razões. 
Gosto de árvores porque tu também gostas e as vês assim.
Gosto da possibilidade de trepar e ver tudo la de cima. 
Gosto das raizes presas á terra. 
Gosto do cheiro.
Gosto de poder abraçar uma árvore e ficar ali.
Gosto de ver a luz do céu através delas.
Gosto dos desenhos dos ramos em sombras. 
Gosto do silencio.
Gosto da permanencia, apesar das intemperies.
Gosto do que fica. 
Gosto do que encontro sempre igual. 
Gosto de gostar. 

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Festejar a vida. 
Quem festeja, contagia. Assim foi no ultimo sábado. 
Com muito trabalho e empenho a coisa montou-se. Gratuita e grande para dar a quem merece. 
A emoção falou toda a noite. Os amigos apareceram na hora combinada e tudo magicamente se cumpriu. 
Ás vezes não se cabe em nós. Por isso transbordamos de bom, colando nos outros a alegria de dentro. 
És muito especial e no que tocas transformas. Por isso todos estavam lá a festejar-te a celebrar a vida através de ti. Valeu a pena tudo. Na memória se guardam noites assim para sempre. 
Parabéns meu querido Vasco. Sabes que te adoro. E que te guardo sempre comigo. 

quarta-feira, 30 de março de 2011

Pessoas grandes que nos fazem grandes.

A Luisa durante muito tempo entrou em mim. Sabia mais de mim do que eu. Porque me via de fora, vendo de dentro. E foi por isso uma enorme ajuda.
A ela contei os meus segredos em voz alta. Sairam de mim sem fronteiras, directos para o espaço que foi nosso durante 3 anos de frequência constante. Saíram de mim, para nunca mais voltarem. Limparam-se as feridas e assim se curaram. Fui ficando mais leve. Fui ficando mais direita, de olhos em frente, a aprender que vida se vence e se abraça ao largo.
Somos as nossas circunstancias.
Somos o que fomos, e alegria é a de saber que podemos ser agora o que queremos.
O passado já não pesa, porque já passou.
Muitas vezes quis abraçar a Luisa. Era sempre (por questões éticas) um abraço imaginário, mas estava lá   na corrente das coisas que a gente sabe,  mesmo que invisíveis...
A Luisa contou-me a minha historia em preto e branco. Porque na altura eu vivia num nevoeiro.
A Luisa lembrou-me que o Céu tem cor, e que os papagaios de papel voam livres, que é bom comer chocolate, que as mimosas cheiram bem mesmo que sejam amarelas, e que a musica é para ser ouvida no carro aos berros.
Muitas vezes penso nela. Estará a pintar as vidas de outras pessoas, com uma tela de cores infindável.

Para sempre, obrigada Luisa.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

vertigens de ti.

Em qualquer lugar que estejas, te sinto. Para cima do equador, abaixo do mesmo, para leste ou oeste, nada interessa porque de qualquer montanha ou chão a linha do horizonte desenha-se á minha frente contigo no fundo. É global o sentimento, na vertigem do que sinto. Estás em mim sempre, em qualquer fuso horário, sem questão. O presente é sempre. Assim me tens, num sonho real que acredito sempre fazer-se. 
Um dia sim meu amor, nós sem nós no mundo nosso que vivo agora como se já lá estivesse. 
Por tudo o que me dás e deixas saber de ti em mim, de mim em ti.
Vertigem esta que nunca me deixa cair..eleva-me e suspende-me num voo controlado que não acaba nunca..assim somos amor.Allwayswe.

sábado, 8 de janeiro de 2011

retiro, para voltar a dar

Marcar encontro consigo próprio é sinal de respeito pelo outro.
Rever a matéria lá dentro é assunto pessoal e ás vezes intransmissível, porque as palavras estão todas lá, em formatos geométricos até, em caras e expressões que por isto ou aquilo nos tocam, ou em sons que nos levam a voar. 
Mas, para consolidar isto tudo afim de distribuir outra vez, dando o que se pode em pacote grátis, é preciso mesmo parar, para abastecer matéria de nós em nós. 


O silencio é só não falar? o silencio fala sim, porque nós o ouvimos se quisermos.
O silencio, digo, não me assusta. Pelo contrario, alimenta-me. 


Muito discreto,  porque sem tom, nem som, sem alarmes nem pressas, está lá sempre afinal à minha espera, porque para se fazer ouvir, o silencio mete-se ao canto. E sempre que me lembro que ele existe, por causa da temperatura do corpo, ou da cabeça, lá vou encolhida á espera duma cobrança que nunca tem factura. 
Há tanto de nós dentro de nós, que só o silencio sabe interpretar.
Marcar encontro com nós mesmos, é vital. E todos ficam a ganhar.
Retirar -me do dia a dia urgente, faz-me  mesmo ser mais gente. 

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

be my boy.

Be my boy, be my boy
Be my boy, be my boy

Be my boy, be my boy
Be my boy, be my boy

I've been thinking about those things you said
I've been thinking about those things we did
I've been thinking about those things you do
I've been thinking about those things you made me do too

Be my boy, be my boy
Be my boy, be my boy

I was hypnotized
By your fairy eyes
Like a tiger in the dark
You were hungry from the start

Be my boy, be my boy
Be my boy, be my boy

Diamonds, candy pills
One million dollar bills
You can try
But you can't buy me, buy me

Diamonds, candy pills
One million dollar bills
You can try
But you can't buy me

You can slide slide
Slippity slide
Hip hop
And don't stop
I'll never be
On my knees

You can slide slide
Slippity slide
You can hip hop
And don't stop
'Cause I'll never be
On my knees

When I saw you on the street
I just had to look away
You were so sweet
Sexy Steez
Lay back relax
Street boy please
Wait a second it's gonna take awhile

Slide slide
Slippity slide
You can hip hop
And don't stop
I'll never be
On my knees

You can slide slide
Slippity slide
You can hip hop
And don't stop
I'll never be
On my knees

I've been thinking 'bout
Why you act so proud
I've been thinking 'bout
What's this shit about
Am I losin' control
Am I losin' my soul
Just tell me am I losin' you

Be my boy, be my boy
Be my boy, be my boy

Be my boy, be my boy
Be my boy, be my boy

Diamonds, candy pills
One million dollar bills
You can try
But you can't buy me

You can slide slide
Slippity slide
You can hip hop
And don't stop
'Cause I'll never be
On my knees

You can slide slide
Slippity slide
You can hip hop
And don't stop
'Cause I'll never be
On my knees

I've been thinking 'bout
I've been thinking about
I've been thinking 'bout
I've been thinking about
Losing you

domingo, 12 de dezembro de 2010

i can't take my eyes of you

fujo de mim ás vezes na tentativa de fugir de ti..
não não me sais da frente, confesso. de pouco adianta poupar recusar fingir..
os silencios fazem parte da musica tambem, assim como as sombras fazem parte da luz, sem o oposto o resto não existe sozinho.
um lado meu não existe sem ti. mesmo que fique as escuras, sem barulho, não me sais da frente meu amor..

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

menino vestido de sol

vestido de sol és tu. porque o sol também nasce em ti e se põe, na luz toda que se vê de fora. 
será que o sol, sabe que é sol? não me parece que saiba, porque é grande demais para isso. antes de ser já era, e não pode escolher. ficou então responsável pela luz de toda a terra. dele saiem as cores, o calor, a energia, a possibilidade da vida temperada. 
digo eu que aqui na superfície da terra, andam sois também de mão dada connosco. não percebem o efeito, porque os raios são tão rápidos, que eles (os sois) não percebem o que atingem. são iluminados, sem saberem que são. aquecem o frio dos outros, tornam claro o que era escuro. ser tocada por um sol é ficar quentinha cá dentro também. eu sei o que isso é.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

curso de escrita criativa - cia do eu.

pedem-me que escreva sobre outros.
não o sei fazer. nada me sai, numa pele que não é a minha, num coração ao lado, nuns olhos que não vêem, o que não sentem. 
mas,  para isso lá estou, para aprender a sair de mim, do meu horizonte, do meu plano onde me mexo e remexo, onde sem filtros digo e escrevo tudo, ou quase tudo o que me vai na alma. 


Criar personagens, inventar historias e diálogos, de corações alheios, de sentimentos tão diferentes, e perspectivas opostas. Ver a vida com outros olhos,  saindo de mim mas não saindo, para dar cara, cor e emoção, ao que afinal não me vai no coração.
difícil exercício este...

terça-feira, 13 de julho de 2010

se sim ou não.

as vezes parece que vivo noutro planeta.
as vezes parece que o que é, é.
as vezes não sei se sou eu que invento, ou sou lúcida demais.
as vezes sei mesmo que a unica coisa permananente é a mudança.
as vezes o encanto vai-se como por magia.
as vezes acordo achar o certo, incerto, e nao da pra correr atras do sonho.
as vezes tudo o que parecia tudo, já não é tanto.
as vezes tá lua nova.
tem destas coisas, pois tem.
as vezes não gosto do que gosto.
as vezes, tem vezes. sem reveses. (por isso escrevo em amarelo)

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Fox's a origem

" Confesso ter nascido com tendência para endireitar o Mundo" José Hipolito Raposo -Avô
"...para se ser lavrador...não basta conhecer o nome das estrelas, o rumo dos ventos e o voo dos passaros"
Valentina Pequito Rebelo Vaz Raposo -Avó

terça-feira, 29 de junho de 2010

nós que nao temos nós...

não dizes, ou dizes pouco, mas isso basta pra eu saber que sim. que sim que gostas de mim, como eu gosto de ti. gosto de ti assim. gosto que gostes de ti, tambem assim. eu tambem gosto mais de mim, por causa de ti, e nós em nós. nós que nao temos nós nem novelos embaraçados. somos dois fios abraçados que se juntam porque querem, que se abraçam sem fim.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

adoro tu.

fica sempre o vazio de quando partes.
fica sempre em mim presente a obrigaçao da dignidade, da força, da coragem para tentar tornar banal a tua partida. como se nada fosse, como se  fosse costume e habito. como se ha anos assim fosse.
mas não. custa me muito. nao te quero deixar ir. apetece me que nao haja avioes naquele dia, nem nos outros, apetece-me que numa força do destino não te deixem embarcar afinal, porque o aviao não tem combustivel, devido a uma greve da galp......apetece me sempre que fiques por tudo, ou por nada, mas que fiques.
e sei meu amor, que 1 dia haverá em que nunca mais voltas, e ficas connosco para sempre.
sei isso no fundo de mim e consolo-me, por tanto acreditar.
a vida é isto mesmo.
fica o teu cheiro na almofada, que recuso por a lavar, e durmo agarrada ate nao poder mais....ficam as imagens os sons as memorias tão vivas de momentos que sao nossos, e ninguem tira, eu sei.
ficas em mim, estas em mim, sou em ti...adoro, adorar-te.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

é assim.

Era uma vez uma vida mais pequena, o meu mundo, encolhido, controlado e teorico da solidão. Um dia o meu mundo deixou-se escolher. As suas feridas foram tocadas, conhecidas, beijadas e levadas dali para uma superficie. Nao que tenham desaparecido ou que se tenham deixado de sentir, mas foram reconhecidas. Nesse dia, fora do calendario da vida de todos os dias, confiei-te e confiei-me . Nesse dia o meu lado esquerdo, o do coração, escolheu-me em ti e deixei-te passar.
Esse dia dura ate hoje.
Por causa de dias assim foi criado um outro dia para a vida de duas pessoas que se confiam. Porque ha um espaço que tem de ter lugar, hora marcada e uma promessa. Uma promessa para o ilegivel depois. Um dia na vida de duas pessoas onde se chega mais perto de um misterio. Uma ilusao que começa por um balanço diario e nao mais que duas maos, que se dao e que se embalam rua acima, rua abaixo, para o melhor e para o pior.
Ha um dia na vida de duas pessoas em que o sentido ganha a forma de porta por onde seguem as almas, misteriosas biografias humanas, que as cegas atravessam um corredor em forma de ilha.
Ha um dia na vida em que nao passamos ao lado do nosso melhor lado, olhamos, olhos nos olhos, fechamo-los e deixamo-nos cair de costas no infinito das linhas das maos que amamos.
Ha um dia em que escolhemos o nosso lugar.


Beijos sem fim amor meu. Tua c.