domingo, 30 de agosto de 2009

aonde vais?

aonde vais? leva-me junto a ti dentro do teu ser. sinto frio, aonde vais?

já foste? e foste bem, se era por ai que querias ir. o meu frio passa, por causa dos dias de que é feita a vida. confirmei-te, soube-te, e soube eu que ja sabia, nao sabendo que sabia tanto. vieste um dia para que eu soubesse, e esse dia foi meu, para te poder contar. quero muito que isso me baste. o resto eu ja entreguei.
se voltares, leva-me. junto a ti.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

por causa da pic anterior

terra com 2 luazinhas, que é marte e a lua...ate no enorme cosmos, somos cada um uma historia

sempre a lua sempre....


OLHA NÓS, NO CÉU SIM, TAO LONGE E TAO PERTO.
OLHA NÓS EM TOTAL ELEVAÇAO.
OLHA NÓS, NO NOSSO MELHOR.
TU E EU JUNTOS PRA SERMOS ASSIM.
O Planetario Internacional de Vancouver, da British Columbia - Canadá, calculou a precisão em que Marte estará orbitando perto da terra. Será no dia 27 de agosto de 2009.
Todavia, o mais interessante de tudo é que isto estava previsto em um código Maya, encontrado na piramide ao lado do Observatorio Estrelar em Palenque, Chiapas -México.
Com este cálculo matemático Maya, agora os Mayas estão sendo vistos como os gregos da America, e orgulho da Guatemala.
Pelo menos, quatro ou cinco gerações da humanidade não voltará a ver este fenomeno natural,
e poucas pessoas sabem até o momento, embora tenha sido noticiado em 11 de maio de 2009.
Duas Luas no Ceu

No dia 27 de Agosto, a meia noite e meia, olhe para o ceu,
O planeta Marte será a estrela mais brilhante do ceu, e será tao grande quanto a lua cheia,
e estará a 55,75 milhões de kilometros da terra.
Será como se a terra tivesse duas luas, e este acontecimento só se produzirá no ano de 2287.
Divulguem esta informação, pois nenhum dos que estão vivos terão a oportunidade de rever.
A VIDA TAMBÉM SÃO INTERVALOS....DO TEMPO.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009


esta era a questao dos dias. porque nesses dias de há muito tempo, esta pergunta, fazia-se. nada se passava sem a pergunta ser feita. e depois da questao feita e aceite, tudo mudava como um golpe de magia. o coraçao batia, os olhares assumiam-se, as maos tremiam, os calores e nervos subiam, e corava-se de bom! "ele pediu -me namoro."...e depois as vergonhas. os segredos ás amigas, as roupas que se escolhiam e trocavam, as idas ás festas e matinees, os encontros na porta do liceu, as paragens dos autocarros, as esperas, os slows (que rezavamos fossem enormes e em repeat), as conversas no paredão, os cigarros de surra, as festas, as musicas que eram nossas, a vida na mão, com a sabedoria da ignorancia, das cartas que juravam eternidade...que bom é o vintage!!!!

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

sounds of silence


sons do silencio. silencio pode querer dizer muito, tudo, ou simplesmente nada.


a espera no silencio tem sons por vezes. sons que nos atormentam ou acalentam. sons que intrepretamos e lemos para tantos lados e hipoteses. silencio que pode conter tudo. silencio que o tempo diz..e manda.

domingo, 23 de agosto de 2009

o tempo que espere. eu já não espero mais. nao gosto de não saber o que pensar. não gosto das margens para erros que nao sei. melhor que se desligue tudo. apagam-se as luzes. aquelas. acendem-se outras.porque luz nao falta. ainda bem. misterios indiziveis, porque em nada claros. não perco tempo. que espere o tempo. já fui. há dias assim, para outros diferentes.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

e se nao for?
fica a certeza da não duvida.
mas, mesmo sem a duvida, onde se arruma o não?
arruma-se tambem no coração. no coração onde?
na prateleira da congelação. porque nunca se sabe: o que um dia pode ser não, no outro seguinte pode afinal ser sim.
quem tem a culpa? a dimensão da vida, pois é ela tambem quem dita os nãos importantes. por causa sempre do tempo. e isto confunde-nos. porque muitas vezes atrás dum não, está um sim escondido. um não pode ter a carga do não, mas pode corresponder a um sim, depois traduzido no tempo.
sim é porque tem de ser. não é porque tem de ser o não ter de ser. quem manda? a força maior. quem orienta? a nossa vontade.

O COMANDO É MEU!

o comando é nosso na forma como escolhemos ler. porque os canais estão todos lá, em aberto.
a vida compensa. pois compensa. e depois um dia, a gente percebe. pois é!

terça-feira, 18 de agosto de 2009

digo de mim para mim.
magoeei (?) pessoas, que não sabia estar a magoar. fiz mal. estive mal. não sabia que podia. não sabia que era esse o efeito. surge a duvida, como posso saber que esperam de mim, aquilo que nao sei de mim?

confessaste. disseste a verdade. e pedi te desculpa. antes disso pensei, pus-me do teu lado, no teu coração e percebi. e por perceber, perdoei-me. só assim podia eu estar apta a pedir-te desculpas.
é tão libertador. perdoarmo-nos, e tornarmo-nos pequenos perante a dor que causamos a alguém. é tão bom pedir desculpas. é tao bom ser perdoado, isso é o melhor de tudo.
fica uma liçao: nao sei de facto o efeito que tenho nos outros. e tenho de ter mais cuidado.
por causa das fragilidades.

" Para a vida valer a pena é necessário amar e ser amado, e ter muito cuidado com o cristal de que os outros são feitos. Os outros, sim, que nós somos de aço. Excepto, claro, quando choramos."

digo e repito de mim para mim:
cuidado catarina com o cristal dos outros! tenho de me cumprir.
não devo partir do principio errado que somos iguais nas defesas.
Porque, quando se fala de coraçao na verdade da sua dimensão, só há uma evidencia: SOMOS TODOS IGUAIS.

foi um desabafo. merda pró orgulho. vou tentar ser melhor, mais atenta.

obrigada pela coragem da tua verdade.obrigada mesmo, tambem por me lembrares a linguagem comum que por vezes se desencontra e nos engana. tens razao, toda.
vol-taste.
porque é que tu não vens?
é o teu silencio de ouro?


Há mais ou menos 15 anos que vou jantar a uma tasca indiana, com o meu amigo Pedro, quando combinamos jantar, nunca perguntamos onde, porque sabemos sempre, que é ali.
Quase sempre comemos o mesmo:
ele pede sempre daal ( lentilhas) e como não come carne, excuso de lhe repetir que tudo menos borrego, tá bom pra mim. eu peço sempre 2 naans um de queijo (keru-hoje enganei-me e disse Neru) e um de alho. depois vem sempre o arroz com cominhos, e umas gambas á indiana. Invariávelmente, basta 1 garrafa de branco ou tinto, para nos bastar para a alegria e prá soltura.
E, invariávelmente também, a conversa vai sempre parar ao pedido que lhe faço para me explicar a complexidade do hinduismo e seus deuses, ou a distinção entre a Mongolia e o Imperio Mogol....
O melhor disto tudo, é que, como se sempre fosse a primeira vez, o Pedro, malgré o meu ar de menina pequena inofensiva, toma o seu lugar de professor exigente e repete-me a liçao que acaba sempre na Dinastia Ming....e eu, fico baralhada e prometo que nunca mais lhe volto a perguntar, aquilo que ele acha que estou já cansada de saber...
Estas são as trocas boas, de quem se adora de verdade e gratuitamente.
Hoje, como a noite estava boa, ainda fomos ao miradouro, onde está uma igreja que foi toda recuperada, da ordem dos Agostinhos. E, contente fiquei também ao ver um busto de homenagem à Sophia que passou a dar nome áquele tão digno miradouro, que tem Lisboa a seus pés...
Contentes voltámos para casa...sem precisarmos prometer que tudo isto se vai repetir. Haja o que houver...
Gosto tanto de ti Pedro, és tão antigo em mim...






coração meu,em nada ateu.

uma coisa és tu. outra coisa sou eu. e outra coisa é o que sinto.
o que sinto por ti é meu.
só a mim cabe decidir o que faço com isto que sinto.
onde ponho o meu sentimento, por ti.
disse me uma amiga: - "o que damos, é sempre nosso" e é verdade.
porque, podemos dar o nosso coração, mas o que damos afinal é a vontade de dar, é o sentimento da entrega, não o coraçao em si mesmo.
porque nunca um coraçao sai de uma, para outra pessoa.
pelo que, o que ás vezes nos falta é a capacidade de perceber, e depois assumir, que a dádiva é afinal um emprestimo, emprestimo quando muito a longo prazo: eu, empresto a ocupaçao do meu coraçao pelo sentimento que tenho por ti, tu és quem o ocupa, nunca sendo teu afinal o coraçao meu...o meu coraçao sim, é meu. a mim de me aguentar com ele.
assim tudo é mais facil de ver e viver. por causa da liberdade das escolhas, e das hipotecas das vontades dos coraçoes nossos nos outros.
para mim está claro.
e tudo passa mais uma vez pelo tempo.
e com isto sinto me cada vez mais livre, e por isso mais leve.

domingo, 16 de agosto de 2009

A UN MINUTO DE TI-MIKEL ERENTXUN

musicas que mexem...se mexem

Antes de tres lunas volveré por ti, antes que me eches de menos.
Dejaste vías muertas tendidas al pasar, nunca te he esperado tanto.
A un minuto de ti,voy detrás de ti.

A un minuto de ti,te seguiré.
El viento se ha calzado sus guantes de piel, se entretiene con mi pelo.

Bebo el agua que viene conmigo, estoy estancado en tu reflejo.
Solamente de ti,gota a gota, solamente de ti,veneno y sed.
Llegaré solo hasta el umbral.

¡Qué puedo perder! Me atreveré, cuento un paso más.
No soy como tú.
A un minuto de ti, voy detrás de ti.

A un minuto de ti,te seguiré.
Voy a arder, braceo en espiral, me vuelvo a repetir.

Saltaré, planeo en derredor no soy como tú.


Mikel Erentxun

Quase...Luiz Fernando Veríssimo
Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase.
É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi.
Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou.
Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono. Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto.
A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados.
Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai.
Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são.
Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza.
O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.
Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance; para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de merecer.
Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo.
De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma.
Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. Desconfie do destino e acredite em você.
Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que lanejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
“Há palavras que fazem bater mais depressa o coração…” [Almada Negreiros]

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

nem imaginas tu como me tens. como ja sou tua sem saber, sem pedires. é estranho: sinto que tudo já é. sinto que já fomos e por isso somos. escolhi-te. sei que sei de mim e vou saber de ti. confirmas-me. sou mais eu contigo no caminho. es tu sim que me acrescentas. es tu com quem quero silencios. es tu que quero na minha praia. es tu.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

girassois

hoje o meu irmao vasco trouxe-me um girassol. ele, com a sensibilidade desmedida que tem dentro dele, está atento a tudo. e registou que um girassol para mim é das flores eleitas. gosto de girassol pela dimensão e porque assumidamente é um seguidor do sol. vive para e de, em funçao assumida. segue a vida em crescimento da fonte, da crença. quem se vira para o sol e bebe dele vive feliz..e cresce, contente. seguramente....o vasco é assim. é tambem um girassol na minha vida. porque tem muito de sol na forma como vive..e respira.



hoje eu vinha da praia cheia de sol, por causa do sol e por causa de ti. O dia esteve gigante. o sol foi soberano. comandou o dia e a cor. e agradeci no fim do dia ao horizonte cor de rosa e cor de laranja que se via no fundo da janela do meu quarto.

mas como se nao chegasse, esta noite anunciava-se uma chuva de estrelas. a luz continua no meu caminho por todos os lados em todos os sentidos, para onde quer que eu esteja a olhar e a sentir...tu disseste e vieste. aquele lugar, ou sitio como gostas de chamar, foi nosso. isso ninguem nos vai tirar, para sempre. obrigada pelo dia de hoje. tanto sol de ti em mim. sim gosto. sim quero. tempo? todo o do mundo....nada me interessa. tu vieste e és..

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

aonde vais, leva-me junto a ti...

onde estas? quem és ? onde vais? o que queres? como me sabes?
estou aqui. sou eu.vou contigo.quero tu. sabes tudo.

esta é uma parte da minha praia de todos os dias.
estas pedras vão e vêem com as ondas e quando dão as marés. fazem parte do que vejo, e tem dias que me apetece levar um cesto e apanhá-las todas. mas depois realizo que elas são minhas exactamente por estarem ali, para que as possa ver sempre...como agora por exemplo que as imagino a serem tapadas pelas ondas com quem dançam. depois de muito dançarem em mil voltas, descansam na areia e assim ficam.
é bom saber que estão lá sempre...fazem parte. sao pretas, brilham, são lisas e riem de contentes. estão onde pertecem. pertecem onde estão. estão no lugar certo. e eu, não posso incomodá-las..falo com elas. é por isso. e sei seguramente que me guardam segredos.....

domingo, 9 de agosto de 2009

a ponte


era uma vez uma ponte que eu vi.

senti porque a vi, numa só fotografia que la estava. depois aumentei a fotografia, para mais saber. e fiz bem. porque a ponte é um segredo que so vê quem sabe. por isso tambem vale tanto. a ponte é linda. e tudo o que cresceu á sua volta está na mesma medida em harmonia estética. gosto da ponte porque a ponte tem muito tempo nela. é antiga.
o que se passa do outro lado da ponte?
tem que exisitir a ponte por causa dum rio que já la vivia ha mais tempo...as pontes existem por causa das margens...por causa das pontes na vida damos nós passos em frente.ainda bem.

mas eu gostei daquela, por causa de quem me contou.

parece uma ponte dos livros de historias de encantar, que me encantavam mesmo quando eu era pequenina, e acreditava sem saber em tudo o que os livros me davam. a ponte ia sempre dar a um caminho ás curvas que acabava sempre numa casa em madeira a deitar fumo pela chaminé..isto queria dizer que dentro de casa estava sempre quentinho, e cheirava a forno, e a castanhas. nas janelas as cortinas tinham sempre flores, e na mesa havia sempre uma caixa com biscoitos de canela. á volta da casa sempre alinhados estavam canteiros de alfazema....

um dia sei que vou. um dia vou lá porque as estrelas fizeram uma festa e disseram-me a rir que sim. deve ser porque depois da ponte, e de ver o rio e as arvores lindas que dela tomam conta, verei ao longe a casa de madeira, que tem os mesmos cheiros, as mesmas cores e as mesmas flores dos livros meus. um dia sim quero ir.
é a memoria do meu coraçao que fala. quando assim é sinto.me em casa....

sábado, 8 de agosto de 2009

musicas e filmes

:: friday: im in love
:: ligaçoes perigosas
:: sleeping with the enemy
:: the silence of the lambs
:: the doubt
:: shall we dance?
:: show me the way
:: follow me follow you (closer)

verbo querer no presente

quero tu nas palavras todas. quero tu nos momentos que te queiras em mim. quero tu nos pensamentos que tens e que nao adivinho. quero tu na duvida do caminho. quero tu porque ja te sei. quero tu assim como mostras. quero tu nos intervalos do tempo da espera. quero tu no sonho que afinal é possivel e não está longe. quero tu, porque contigo aprendi que nao devemos deixar pendentes as palavras que são pra ser dadas quando sentidas. quero tu. é isto.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

copy past

Para se roubar um coração, é preciso que seja com muita habilidade, tem que ser vagarosamente, disfarçadamente, não se chega com ímpeto, não se alcança o coração de alguém com pressa. Tem que se aproximar com meias palavras, suavemente, apoderar-se dele aos poucos, com cuidado. Não se pode deixar que percebam que ele será roubado, na verdade, teremos que furtá-lo, docemente. Conquistar um coração de verdade dá trabalho, requer paciência, é como se fosse tecer uma colcha de retalhos, aplicar uma renda em um vestido, tratar de um jardim, cuidar de uma criança. É necessário que seja com destreza, com vontade, com encanto, carinho e sinceridade. Para se conquistar um coração definitivamente tem que ter garra e esperteza, mas não falo dessa esperteza que todos conhecem, falo da esperteza de sentimentos, daquela que existe guardada na alma em todos os momentos. Quando se deseja realmente conquistar um coração, é preciso que antes já tenhamos conseguido conquistar o nosso, é preciso que ele já tenha sido explorado nos mínimos detalhes, que já se tenha conseguido conhecer cada cantinho, entender cada espaço preenchido e aceitar cada espaço vago. ...e então, quando finalmente esse coração for conquistado, quando tivermos nos apoderado dele, vai existir uma parte de alguém que seguirá conosco. Uma metade de alguém que será guiada por nós e o nosso coração passará a bater por conta desse outro coração. Eles sofrerão altos e baixos sim, mas com certeza haverá instantes, milhares de instantes de alegria. Baterá descompassado muitas vezes e sabe por que? Faltará a metade dele que ainda não está junto de nós. Até que um dia, cansado de estar dividido ao meio, esse coração chamará a sua outra parte e alguém por vontade própria, sem que precisemos roubá-la ou furtá-la nos entregará a metade que faltava. ... e é assim que se rouba um coração, fácil não? Pois é, nós só precisaremos roubar uma metade, a outra virá na nossa mão e ficará detectado um roubo então! E é só por isso que encontramos tantas pessoas pela vida a fora que dizem que nunca mais conseguiram amar alguém... é simples... é porque elas não possuem mais coração, eles foram roubados, arrancados do seu peito, e somente com um grande amor ela terá um novo coração, afinal de contas, corações são para serem divididos, e com certeza esse grande amor repartirá o dele com você.Luís Fernando Veríssimo
Eu amo tudo o que foi
Tudo o que já não é
A dor que já não me dói
A antiga e errônea fé
O ontem que a dor deixou
O que deixou alegria
Só porque foi, e voou
E hoje é já outro dia.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

quero tu.
quero tu porque te vejo como me vejo a mim.
quero tu no melhor de ti que tambem é o melhor de mim.
quero tu em mim. quero que queiras eu em ti.
mas o tempo, é todo o tempo do mundo.

eterno tema

o amor mais do que um sentimento, é a capacidade....

lua nossa não é de ninguem

a lua que digo minha. não é de ninguem. é de todos e de quem a quizer apanhar..nem sequer á terra a lua pertence. pertence ao espaço que tambem nao sabemos de quem é.
assim tambem somos nós, somos de todos mas nao somos de ninguem...esta é a maior liberdade.
a liberdade da leveza da escolha.
lua hoje sim, outra vez cheia, e só a namorei ao fim do dia numa casa linda que fui perto da ria do alvor..faz parte de mim a LUA dá-me tanto alento, mesmo não sendo minha. eu, eu é que sou dela.
os melhores combates de todos, são aqueles que vencemos a nós proprios. ganhamos mais da alma quando a coisa se cumpre. o duarte hoje venceu o medo do mar. e riu de gozo profundo, parecia uma foquinha feliz imparavel nos mergulhos. parecia que era de sempre. feliz eu a ve-lo ao longe na curtiçao total do combate no papo.....
afinal de contas percebeu que podia mais, do que sabia!

terça-feira, 4 de agosto de 2009

eu tambem. tambem gostei de estar contigo.
confirmei tudo o que ja sabia.
confirmei tudo o que ja havia sonhado.
pode não ser nada. pode ser tudo.
alguma coisa já foi.

perguntas de dificil resposta

- mãe?
- sim duarte?
- só há uma vida como esta?

a vida é a arte do encontro

disse -me muita vez a minha mãe:
- cataroco, é preciso é estar atento. porque a vida é a arte do encontro.
tentei interiozar esta citaçao que penso ser do vinicius...ou do chico buarque, e fiz dela um mote para a minha vida...tem a vida dentro dela a arte dos encontros, quando os encontros são a arte de duas ou mais pessoas, se cruzarem num caminho, numa estrela, numa areia, numa arvore, num deserto, num bosque, ou perto dum rio....onde quer se seja, desde que se esteja.
o factor tempo conta muito para que o encontro se faça. mas o alerta para a força do encontro se fazer é igualmente importante e de peso...se não estamos acordados, bem pode o encontro passar-nos ao lado e a oportunidade, aquela voou...
mas, ao mesmo tempo a vida provou-me que nem sempre é assim.
porque haja o que houver, se um encontro tem de acontecer, acontece mesmo. e nada de nada o pode evitar, apenas o nosso coração o pode recusar, mas isso já passa pela escolha, escolha do coraçao em querer ficar ou não encontrado com o outro coração.
sei de uma historia de encontro que se fez.
depois as vidas descruzaram-se e cada um partiu para seu lado...
se há uma coisa que resta dos encontros é a memoria, como uma caixa de madeira antiga que guarda mesmo que gastas e esbatidas, provas vividas de emoçoes partilhadas. por vezes vamos lá espreitar e rever numa boa nostalgia aquilo que nos foi dado viver..
um dia passados muitos muitos anos...o telefone tocou.
e insistiu em tocar....quando ja nada de especial se espera da vida, eis que o telefone tocou. e, tudo o que estava guardado no sotao da memoria deixa se ver como novo, deixa se sentir, como se afinal nada tivesse deixado de ser o que sempre foi..com uma enorme vantagem:
a do tempo que é certo para que as vidas se cruzem- o reencontro não é mais do que a confirmaçao de que tudo é possivel. de que tudo cabe quando menos esperamos, de que a vida é boa, e nós tambem!
há momentos em que nos sentimos imortais, por tão bem amados sermos.
há momentos em que o infinito é aqui.
há momentos em que por eles (momentos) valeu tudo de menos bom na vida.
é justo. além de justo é tão bonito que assim seja...
há momentos nos quais nao cabemos em nós por tanto sentirmos.

sábado, 1 de agosto de 2009

Love Actually - intro

love actually

abraços dados e sentidos.


se nao podes abraçar quem amas, ama quem abraças...


nao sei de quem é isto, tb pouco me interessa. apenas fica o respeito pela consciencia do plagio. mas é pra ser bem usado..

por causa dos abraços que se dao, que se deixam dar e receber. colados em segredo, com os bateres dos coraçoes naquele momento so dos dois em compasso certo, porque se acerta...porque se sente sem pressa de sair de desabraçar. quando desabraçamos olhamos e confirmamos o que amamos o outro. tão, mas tão gratuitamente...abraços há os de encontros, abraços há os de perdão, abraços há os de paz, abraços há os de saudades que se consomem, abraços de ternura, abraços de excitaçao no depois de qualquer coisa boa, abraços de despedida, abraços de alegria e tristeza partilhada...abraços tambem curam a ansiedade. as vezes confesso que são negociados por mim, quando peço:
- da-me um abraço..preciso de te sentir mais perto.
abraços sem filtros e sem barreiras, abraços sem medos, não é pra sentir o corpo de quem nos abraça, é para sentir mais em nós o bater do coraçao do outro..e assim ficamos mais cheios.