quinta-feira, 20 de agosto de 2009

e se nao for?
fica a certeza da não duvida.
mas, mesmo sem a duvida, onde se arruma o não?
arruma-se tambem no coração. no coração onde?
na prateleira da congelação. porque nunca se sabe: o que um dia pode ser não, no outro seguinte pode afinal ser sim.
quem tem a culpa? a dimensão da vida, pois é ela tambem quem dita os nãos importantes. por causa sempre do tempo. e isto confunde-nos. porque muitas vezes atrás dum não, está um sim escondido. um não pode ter a carga do não, mas pode corresponder a um sim, depois traduzido no tempo.
sim é porque tem de ser. não é porque tem de ser o não ter de ser. quem manda? a força maior. quem orienta? a nossa vontade.

O COMANDO É MEU!

o comando é nosso na forma como escolhemos ler. porque os canais estão todos lá, em aberto.
a vida compensa. pois compensa. e depois um dia, a gente percebe. pois é!

1 comentário:

starman disse...

Que nos custa mais? O "não" ouvido, recebido, parece-me. Se o "sim" vai bem sem explicacões, já o "não" recebido a seco sabe a pouco. Quem ouve um "não", rotundo como se diz ou de qualquer outro género, fica à espera da continuação, nunca fica satisfeito com a negativa por si só. Masoquismo ou a esperança de mudança de sinal? Levantas a questão e bem: muitas vezes um não é um sim envergonhado, temeroso ou simplesmente limitado. Outras uma questão de tempo e de tempos diferentes.