Conheço a Maria Ana desde pequena.
Fui acompanhando o seu percurso, nem muito de perto nem de muito longe.
A Maria Ana seguiu o seu caminho para Londres com a promessa de se cumprir.
E cumpriu.
Foi reconhecida e convidada para apresentar uma instalação no Mude na semana da Moda Lisboa.
Um sucesso.
A adesão foi total: era ver os jornalistas e amigos, familia e desconhecidos a curtirem a sua obra digna de registo.
Eu filmei como pude no meu iphone. A agradeço ter ido graças ao meu irmão Vasco que me facilitou e convenceu a meter-me num taxi para o Chiado naquela 6 feira.
Ainda bem que fui. Ninguém tira de mim aquele momento. Ao meu lado estava a Ana mãe, emocionada, a vibrar com o brilho da sua filha. E eu estava lá para tudo ver e ouvir.
O brilho dos outros tambem é nosso.
A musica era brutal cantada com a alma e o coraçao na mão pela voz da mexicana Chavela Vargas "Amar Duele"....Os modelos em carne e osso escolhidos a dedo a fazerem par com os tecidos e mochilas/sacos que transportavam de uma forma muito curtida. Meio tribal, rastas, sossegados e serios.
Adorei.
A Maria Ana não sabia se calhar que podia brilhar assim.
Que este dia lhe sirva para um caminho de inspiração e humildade.
Ficava por dizer a extravagancia coerente da coisa, baseado nas suas musas que são nem mais nem menos que Frida Khalo, Janis Joplin e Cruella Devil...
Tudo isto me encantou. Fica escrito.
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