HOJE NO RIO
O Rio está muito perto de nós.
É por isso que também que me convida a ir sempre que posso andar ao longo da sua margem para a frente e para trás.
Hoje havia um grande paquete a aproximar-se do porto de Lisboa, trazia pessoas com sonhos lá dentro.
Sonhos que Lisboa vai cumprir na sua beleza e luz.
É isso que gosto de imaginar: as expectativas dos estrangeiros que nos visitam e a conferencia das mesmas. Lisboa confere aos meus olhos. É mais bonita do que se pensa. É mais bonita do que se espera.
E quem a Vê pela primeira vez encanta-se e nunca mais esquece. Há lugares assim no mundo.
No meio da minha caminhada convicta, observo o que se me depara pela frente. Era uma senhora tambem de fato treino como eu a acenar com os dois braços qual codigo morse para o paquete, talvez com a ilusão que alguém a visse de um camarote e acenasse de volta. Depois um casal mais a frente a fazer a mesma coisa.
As pessoas são boas, são abertas e abrem os braços para quem chega de novo, é como se cada um de nós fosse anfitrião da cidade, que é nossa e de todos os outros que a queiram visitar para nunca mais esquecerem o que viram, o que sentiram.
A Lisboa rendida me sinto.
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