terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Mar sem Desamar.

O Mar tem estado bravissimo.
Em turbulência constante e por isso ameaçadora.
Inquieto e imprevisivel.
Agitado sem dar tréguas.
Sem poder consigo próprio.
Sem controlo.
E ai de quem se atreva a enfrentá-lo.
Sai lesionado para sempre, seguramente.
Destruiu casas, e bares, e paredes e não parece ter medo de nada nem de ninguém. Tal é a sua zanga.
As leis da Natureza são para levar á letra. Respeito impõem-se.

É preciso que hajam tempestades para bonanças vindouras.
Inquieteção, para calmaria.
Desordem para a ordem.
Euforia para o sossego.

Estive no mar nestes ultimos dias.
Salvei-me com a minha propria boia, a nadar e a respirar contra a corrente.
Cheguei a terra e fiz-me gente.
Estive como o Mar, agora estou em Terra, apaziguada.
Em bonança, a descansar.
Talvez inspirado em mim, ou o contrário, o Mar também amainou.
Agora só cheira a maresia..e a Lua está contente. 





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