ser pássaro, é ser mais alto.
Do lugar alto, a paisagem inventa-se. Ou, tudo se emoldura á passagem do olhar.
Porque gostava muito de voar, olho muitas vezes os pássaros...
Os pássaros são um bocadinho donos do Céu, só porque estão mais perto.
Percorrem as alturas e vêem-nos de cima. Acredito que são livres porque nessa perspectiva relativizam melhor a importância ou a insignificância das coisas.
É sempre uma questão de foco.
Vendo de perto tudo parece maior, mais pesado. Vendo de longe, sem fugas, vê-se com mais distância, vê-se com mais luz, com mais clareza.
Tem vezes que imagino ver o mundo dessa altura, basta elevar-me. E quando isso acontece a leveza toma conta dos pesos que deixam de ser pesados.
Quantas vezes olhamos a paisagem? Quantas paisagens olhamos de uma vez?
Um ano, um dia, uma hora, têm de diferente o que parece igual.
Um dia ao começar, parece um ano. Um ano ao acabar parece um dia.
Quem não sabe ás quantas anda, às tantas é melhor parar, ver, ler, escrever, ouvir, e olhar o Céu.
Olhar de baixo para cima, não é mesmo que olhar de cima para baixo.
Ás vezes é preciso imaginar, que temos asas. Ganhamos na vantagem de podermos sentir o que vimos, seja de que degrau for.
Os pássaros gosto deles, porque me lembram a possibilidade de o fazer, na liberdade da escolha.
Começo a ver de perto o que podia ver ao longe e vice versa.
Assim foi, o passado fim de semana, num Alentejo nosso:
estava tudo á vista, numa dádiva gratuita, que só a Natureza sabe ser.
O Céu estava por conta, como se nos agradecesse o facto de estarmos ali.
Os pássaros são um bocadinho donos do Céu, só porque estão mais perto.
Percorrem as alturas e vêem-nos de cima. Acredito que são livres porque nessa perspectiva relativizam melhor a importância ou a insignificância das coisas.
É sempre uma questão de foco.
Vendo de perto tudo parece maior, mais pesado. Vendo de longe, sem fugas, vê-se com mais distância, vê-se com mais luz, com mais clareza.
Tem vezes que imagino ver o mundo dessa altura, basta elevar-me. E quando isso acontece a leveza toma conta dos pesos que deixam de ser pesados.
Quantas vezes olhamos a paisagem? Quantas paisagens olhamos de uma vez?
Um ano, um dia, uma hora, têm de diferente o que parece igual.
Um dia ao começar, parece um ano. Um ano ao acabar parece um dia.
Quem não sabe ás quantas anda, às tantas é melhor parar, ver, ler, escrever, ouvir, e olhar o Céu.
Olhar de baixo para cima, não é mesmo que olhar de cima para baixo.
Ás vezes é preciso imaginar, que temos asas. Ganhamos na vantagem de podermos sentir o que vimos, seja de que degrau for.
Os pássaros gosto deles, porque me lembram a possibilidade de o fazer, na liberdade da escolha.
Começo a ver de perto o que podia ver ao longe e vice versa.
Assim foi, o passado fim de semana, num Alentejo nosso:
estava tudo á vista, numa dádiva gratuita, que só a Natureza sabe ser.
O Céu estava por conta, como se nos agradecesse o facto de estarmos ali.
Sem comentários:
Enviar um comentário