domingo, 28 de fevereiro de 2010

canto do desencanto.

desencanto? em quanto e como?
desencanto do canto?do cantar do outro que afinal já nada nos diz, ja nada nos faz ouvir e por isso em já nada nos prende.
desencanto foi,  assim como o encanto vem.
não ha logica, não ha equaçao, não há explicaçao. terá de haver aceitaçao. isso é o que mais custa. o desencanto do outro por nós, dá-nos um trabalho: o de perceber que aquilo em nada tem de ver connosco, é clara e basicamente um problema do outro. do outro que deixa de se encantar. do outro que nem percebe, nem quer preceber, que perdeu o desencanto e o que isso implica. por causa da nostalgia, em forma de consciencia pesada. pesada mesmo. cobrança interna sem tom nem som.
mas a vida é assim. obriga-nos ás vezes a partir. a deixar o certo, pelo incerto inseguro, mas em tanto verdadeiro....e a verdade quando é mesmo, não se compadece....
concluir? so o tempo. só o tempo deixa as coisas poisarem. e cairem por si. a espera do tempo é a consciencia da sabedoria...assim nos vamos deixando ir...com uma luzinha de esperança que mora la dentro e está lá. está la sempre mesmo que tao esquecida...porque as vezes até isso da mais jeito. 
um dia sim. um dia sim.

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